Recentemente, a Defesa Civil recebeu uma quantidade imensa de doações destinadas aos atingidos pelas enchentes ocorridas no mês de junho em Alagoas e Pernambuco. Foi uma mobilização jamais vista e que pôde salvar diversas vidas. Mas a população precisa acordar para outro meio que salva vidas e sofre muito por existir apenas uma pequena parcela de pessoas que colaboram.
É a doação de sangue. Os doadores são heróis anônimos salvando vidas. Assim como a prioridade do Corpo de Bombeiros é a prevenção, porque assim evita-se que maiores desastres venham acontecer, assim também deve ser com os bancos de sangue. Não se pode esperar que alguém necessite dele para fazer a doação. Ter uma reserva é importante, porque muitas vezes não se tem tempo de correr atrás e estar com a consciência tranquila de que colaboramos com essa ação nobre, é gratificante.
É fácil, não há dificuldade alguma e a segurança é total. O doador não sofre nada com isso, pelo contrário, ele traz benefícios a alguém que ele nem conhece e que através de um ato simples de solidariedade e digno de um ser humano que olha pro seu próximo, ajudará a salvar vidas.
De acordo com Verônica Guedes, Diretora do Hemoal, o sangue doado é usado em sua maior quantidade nas vítimas de acidentes. Ou seja, ao resgatar uma vítima em um acidente automobilístico, por exemplo, o processo de salvar uma vida não está totalmente concluído. Caso ela precise de transfusão, o banco de sangue precisa estar abastecido para melhor atendê-la. Isso prova a necessidade de sermos doadores e ser também um “salva-vidas”.
O Hemoal, além de ser responsável pelo abastecimento de bancos de sangue de hospitais do interior, é também responsável pelo HGE. A necessidade maior atualmente é de sangues tipo “O+”, “A-“ e “A+”.
Por Jabs Barros
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